Review Assassin's Creed Shadows
- Kleyner Kopavnick
- 30 de abr.
- 7 min de leitura
Assassin's Creed Shadows é um belo passeio pelo Japão Feudal da era Sengoku
E aí meu leitor consagrado! Confessa que tu já quis (várias vezes) dar um rolê no Japão feudal. Mas um feudal de verdade, nada de coisa de anime, tipo Naruto ou Samurai Champloo. Então já pode realizar seu desejo (de forma virtual) com o novíssimo Assassin's Creed Shadows, lançado em 20 de março de 2025. Te interessou né? Eu sabia. Pois bem… Saiba que ACShadows te joga direto no período Sengoku com dois protagonistas distintos que vão te deixar doido:
Naoe, uma shinobi ninja que é tipo a Lara Croft com katana e
Yasuke, o samurai africano que serviu Oda Nobunaga – sim, o cara existiu mesmo!
Período Sengoku (Período dos Estados em Guerra) Foi um período de grande instabilidade política e conflitos no Japão, que ocorreu entre 1467 e 1603. Caracterizado por um governo central fraco, o poder foi descentralizado para os daimyos, senhores feudais que disputavam territórios e influências em um país fragmentado. Este período foi marcado por guerras civis contínuas, lutas de poder e a ascensão de líderes militares como Oda Nobunaga, Hideyoshi e Tokugawa Ieyasu, que eventualmente unificaram o Japão, marcando o fim do Sengoku e o início do período Edo.
Gameplay no nosso Canal com o Mestre Alakazone:
Como é visível no trailer acima, o game conta com paisagens belíssimas, incluindo vilas e castelos maravilhosos, batalhas memoráveis (algumas delas sendo épicas), além de uma história de vingança digna dos melhores anime shounen - claro que nem tudo aparece no trailer, certo? Mas com tudo isso, ainda resta uma pergunta a ser respondia: Será que Shadows é tudo isso mesmo?
A Equipe Fliperama de Verdade, vai te contar o que achou de tudo isso e conta com as vibes do nosso streamer Alakazone. Então chega junto que agora a gente vai descascar tudo! "Ikuzo!" (Bora lá!)
Impressões sobre a gameplay
O gameplay de Shadows é dividido entre dois estilos bem diferentes, únicos e completamente irados! Como assim? É o seguinte:
Enquanto a Naoe é a rainha do stealth, com um parkour mais preciso e refinado que lembra muito o de Assassins Creed Unity (que segundo Alakazone, está bem melhor que o de Assassin’s Creed Odyssey). Além disso, Naoe com seu perfil mais esguio usa katana, tantô e kusarigama pra cancelar o CPF dos inimigos sem ninguém ver. Já Yasuke, bem… O camarada é o bruto da parada. O Samurai é um tanque de guerra que chega na apelação, com naginata, kanabo e até teppo (arma de fogo). Com ele não tem conversê nenhum. Vagabundo deu mole, é tiro, porrada e bomba! – Se você tem experiência com jogos como Nioh, pense que jogar com Yasuke em ACShadows é como jogar Nioh com um Boss.

Com relação ao combate, de modo geral, os comandos ficaram mais suaves e precisos, mas o parkour de Yasuke é um caso perdido - é quase cômico, beirando a vergonha alheia. O cara realmente não nasceu pra isso. Se for para comparar com algo, pense num meme de GTA bugado (tá aí, seria isso!).
O mapa! ACShadows traz um mapa de mundo aberto finamente trabalhado que é simplesmente de cair o queixo. O jogador tem acesso a Castelos Gigantes, Santuários Zen, Florestas majestosas, Templos, Monastérios e até mesmo mudanças de estação que, acredite se quiser, parecem até “controlvezadas” diretamente de Breath of the Wild. – Inclusive, com side quests para desenhar bichos, meditar e outras atividades que lembram outros jogos da franquia (afinal de contas, é um Assassin’s Creed, certo?).

Referências
Assim como todo jogo, disponibilizamos abaixo um link para a página do IMDB relacionada a ACShadows. Assim, você pode dar aquele confere detalhado sobre quem fez o quê no game.
Outra coisa que também deixaremos aqui, é o link para a página inicial da Ubisoft. (vai que você encontra alguma coisa boa lá?)
Aceitação do Público
No Metacritic, Shadows está entre 80 e 90, com a galera elogiando o visual e a jogabilidade, mas torcendo o nariz pra história e pro desequilíbrio entre os protagonistas (e a questão do desequilíbrio não é sobre o parkour desajeitado do samurai). Já adiantamos que, para nós da Equipe Fliperama de Verdade, quando um game peca no quesito história, já é um forte candidato a ser esquecível. Trazendo essa visão para analisar ACShadows, a gente está achando que, sem spoilers aqui, os outros jogadores estão com um mimimi relativamente exagerado. Até porque, a história do jogo É BOA, mas obviamente não é fidedigna à história real desse período japonês. O que, aliás, está totalmente alinhado com a mitologia criada para a franquia. Comparativamente, não vejo ninguém reclamar dos “erros mitológicos” grosseiros na série God Of War…
Nosso streamer Alakazone (gente boa) disse que o jogo é "maravilhoso, mas com ressalvas", e olha que tem muita gente que concorda com ele viu? Pois estão dizendo que esse título não é nem de longe o tão aguardado "reset" que a franquia precisa.
Treta!!! E você ai? Concorda que a franquia está perdida em seu próprio enredo? Também acha que um reset seria a solução? Comente e deixe sua opinião sobre essa polêmica.
Voltando ao assunto, vamos agora para outro ponto sensível: Algumas almas irrequietas e impacientes, pertencentes a uma faixa etária que vai dos 18 aos 34 anos que, querendo ou não, são o foco comercial dessa nova onda de jogos Soulslike, tem criado e sustentado um debate sem fim na rede sobre o combate valer a pena ou não. Então, vamos falar do Tengu no meio da sala: Saibam que ACShadows não é um Souls, mas nem por isso é ruim! Para os descrentes, a Equipe Fliperama de Verdade esclarece aos fãs do gênero (e autodeclarados defensores puristas dessa nova categoria), que o jogo tem um combate fluido que é um prato cheio para os entusiasta e até mesmo para os adoradores de Elden Ring, por exemplo – mas é tipo um prato cheio de pipoca ou outra coisa que não enche o estômago, entende? A diversão é real, o combate é bem feito e o jogo consegue passar credibilidade das kills com a sensação de velocidade e impacto.
Tengus São criaturas fantásticas do folclore japonês, com características de seres sobrenaturais e deuses. Geralmente são descritos como homens com cabeças e narizes de corvo ou aves de rapina, com asas e garras. São considerados guardiões de montanhas e florestas, e estão ligados à arte da guerra e à proteção contra o mal.
Sonorização
Trilha sonora! A alma de muitas produções audiovisuais e de muitos jogos é realmente uma coisa de outro mundo em ACShadows, as múscas misturam taiko e shamisen com beats modernos – parece a OST de Ghost of Tsushima com um toque de Two Steps from Hell. A dublagem é um show à parte: Yasuke tem uma voz grave que é puro respeito, e Naoe fala com uma energia ninja que te pega. Os efeitos sonoros, tipo o vento nos bambus ou o som das espadas, te jogam dentro do Japão feudal!
Taiko e Shamisen Em japonês, taiko significa "tambor". No Japão, o termo refere-se a qualquer tipo de tambor. No entanto, fora do Japão, taiko se refere aos tambores japoneses chamados de wadaiko e à forma de apresentação chamada de kumi-daiko. Esta última consiste em um grupo de músicos tocando vários tipos de tambores juntos. Quando ao shamisen, é um instrumento musical japonês de três cordas, conhecido por sua versatilidade e som único. É um instrumento tradicional usado em diversas formas de música japonesa, incluindo teatro Kabuki e Bunraku, e também tem sido incorporado em gêneros mais modernos, como jazz e rock.
Quer sentir a vibe? Confere a trilha sonora no link abaixo:

Veredito Fliperama de Verdade:
A real da Equipe Fliperama de Verdade é: Assassin's Creed Shadows é um jogo que te deixa boquiaberto com o Japão feudal – parece um filme live action com a visceralidade do Studio Madhouse. Naoe é uma protagonista épica de várias formas únicas, com um nível de stealth que dá saudade de Tenchu, mas Yasuke... ele não ficou legal. O tanque de guerra não tem como acompanhar a moça! Tem horas que ele parece perdido no jogo errado, tipo um Robocop num rolê de ninjas. Claro que a história tem picos emocionantes, como a vingança de Naoe, mas os flashbacks parecem terem sido inseridos nos momentos errados. Não é incomum que cheguem cortando o clima e a imersão no jogo.

Mesmo assim, com tudo isso e toda essa sensação de erros, sabemos que isso não é nada para quem realmente é fã da série (para um bom entendedor, toda a franquia passa dentro de um processo virtual lançado na mente de um “cientista” a partir de uma conexão ANIMUS. Logo, certas bizarrices são perdoadas pelos jogadores, graças à famosa suspensão da descrença).
Por fim, não precisamos dizer que isso, mas a verdade é que a Ubisoft lançou mais um must-play. O jogo vale cada segundo do seu tempo e cada centavo do dinheiro investido em sua compra. Até porque, como é um lançamento, ainda está bem caro e inacessível para muitas pessoas.
Depois desse longo “morde e assopra”, a Equipe Fliperama de Verdade acredita que o jogo acerta em muita coisa, mas derrapa em outras, dependendo da boa e velha “passada de pano” por parte dos fãs. Ainda falta um pouco de dedicação e entrega para que a franquia chegue ao ponto de ser lançada como uma jóia ou um tesouro. Por enquanto, não é um jogo que “corre o risco” de ser indicado a um GOTY, mas nem por isso falha em seu objetivo: Divertir os fãs.
Assassins Creed Shadows é sem sombra de dúvidas, diversão garantida e prolongada para qualquer fã da franquia. Além de ocupar com certa facilidade um lugar especial no coração dos Otakus e entusiastas sobre a cultura da Terra do Sol Nascente! or tudo isso que acreditamos que, Assassins Creed Shadows...

Recados Importantes...
EVENTOS
A Equipe do Fliperama de Verdade vem produzindo vários torneios/campeonatos para promover o cenário competitivo do Distrito Federal e Região. Querem conhecer um pouco, acessem os confrontos no nosso canal do YouTube:
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PODCASTS
Para os interessados de plantão, no nosso 16º Episódio do Insert Coin Cast, falamos sobre Invocação do Mal 3. E para essa conversa juntamos a Equipe Fliperama de Verdade e a Larissa e Fernando do Criptacast do Zona Sombria:
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