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Review Horizon Forbidden West

Uma viagem pelo futuro distópico de Horizon Forbidden West e a Guerra contra as máquinas


Tela inicial do jogo

Prepare-se, Desbravador(a)! O mundo de Horizon te espera novamente, e a tribo do Fliperama de Verdade está armada até os dentes para te guiar em cada centímetro da beleza exuberante e perigos fora de escala que aguardam nessa jornada. Se você já se aventurou pelas terras desse futuro distante (e cada vez mais possível para nosso planeta), certamente já sentiu a adrenalina de caçar e ser caçado por humanos e máquinas, enquanto desvenda diversos mistérios do mundo antigo. Você sabe que não é exagero dizer que essa é uma das poucas franquias de games que entregam ao jogador, uma experiência que gruda na alma.


Gameplay de Horizon Zero Dawn:


Gameplay de Horizon Forbidden West:


Agora, se você é parte do grupo de pessoas que ainda não teve a oportunidade de conhecer essa franquia, prepare-se, pois se você começar, não vai mais querer parar de jogar!


Horizon Zero Dawn e The Frozen Wilds

Começando pelo início, falaremos um pouco do início de tudo – Horizon Zero Dawn. Se você já é um fã e conhecedor da franquia, te convidamos a relembrar as coisas que ocorreram lá no primeiro jogo.

  • Ambientação Distópica: HZD foi apresentado ao mundo ainda em 2015, mas seu lançamento se deu apenas em 2017. Na época, o console da vez era o PS4, que tinha missão de transportar o jogador para um futuro após o pós-apocalipse. Mas não se engane com essa premissa, já que o mundo de Horizon é absolutamente deslumbrante, mesmo não sendo 100% do que poderia ou deveria ser. Calma que falaremos mais sobre isso.

  • As Máquinas: Grande parte da fauna está incompleta. Quase todos os grandes animais deram lugar a máquinas em diversas formas animalescas, incluindo formas “dinossáuricas”. Cada uma delas foi cuidadosamente projetada para executar funções específicas como semear, coletar, construir, proteger e claro, parece que todas foram pensadas para matar a protagonista ruiva das piores formas possíveis. Vale lembrar que, todas essas máquinas são co-protagonistas da franquia.

  • A Humanidade: A maior parte da humanidade foi reduzida a pequenas tribos primitivas que vivem à mercê desse mundo dominado por máquinas. Algumas tribos as caçam, outras fogem e algumas outras as veneram como divindades. O aspecto comum entre as tribos é, todas as tribos caçam monstros metálicos para transformar os espólios em todo tipo de ferramenta, armas, munição, etc.

  • Aloy: É neste cenário de perigo constante que começa o primeiro game, com o jogador na pele de uma jovem Aloy (isso mesmo, ainda criança) que, apesar de pertencer à tribo Nora, é exilada por uma razão que ela própria desconhece.

  • A História: A história de Aloy (no primeiro jogo) resume-se a uma busca constante por suas origens. Encorajada a essa missão após descobrir um aparelho (Foco) que a conecta à tecnologia antiga, permitindo que Aloy descubra sobre o passado do mundo e a catástrofe global conhecida como "A Praga Faro", que aniquilou a vida na Terra. Esse conhecimento acaba jogando a protagonista no meio de uma cruzada épica visando a salvação do planeta.

  • The Frozen Wilds: A DLC é uma expansão incrível que leva Aloy para a gélida região conhecida como The Cut (lar da tribo Banuk), onde ela enfrenta máquinas corrompidas por uma IA defeituosa e desvenda ainda mais detalhe sobre a tecnologia que recriou o mundo.


Trailer de Horizon Zero Dawn:


Horizon Forbidden West e Burning Shores

A galera do FdV embarcou de cabeça na sequência dessa saga espetacular. Estamos falando do belíssimo Horizon II - Forbidden West e sua maravilhosa expansão Burning Shores.


Antes de iniciar a análise de HFW, precisamos fazer um disclaimer aqui, já que a intenção inicial desse review era ser um convite à aventura, atualizando aos poucos a experiência de jogar HFW com nossas descobertas, mas… A verdade é que simplesmente não deu para parar de jogar e escrever sobre o game (a gente avisou lá no começo que, se começar a jogar, não vai querer parar, então acho que estamos perdoados, certo?).


Então, como mudamos o estilo do review, vamos do jeito antigo, convidando você que já jogou Horizon II a reviver conosco a evolução de Aloy, e convidando você que ainda não jogou Horizon II para se surpreender junto com a gente, porque aqui, é gamer falando com gamers...


Trailer de Horizon Forbedden West:


O início da aventura no Oeste Proibido

Sendo assim, já informamos logo de cara que o segundo jogo começa numa sequência direta dos eventos ocorridos no primeiro jogo e sua expansão. A desenvolvedora deixa claro que está resgatando a sensação de liberdade, fazendo o jogador quase sentir o vento no rosto da Aloy, vendo a ruiva escalar montanhas gigantes, ouvindo o ranger metálico das máquinas, mostra a imensidão do cenário, enquanto estampa nas reações de Aloy sobre a repentina urgência em resolver a gigantesca ameaça que paira sobre o destino da humanidade (e isso tudo após umas 2 horas de tutorial).


Aspectos Técnicos


Evolução de Plataforma e Gráficos

Horizon Forbidden West não é apenas uma continuação narrativa; é um salto monumental em tecnologia e experiência de jogo. Como assim? Veja o que elencamos.

  • Poder do PS5: O jogo foi lançado para PS4 (no apagar das luzes da geração passada) e PS5, sendo justamente o desempenho no console atual que faz o jogo brilhar. Graças ao SSD ultrarrápido do PS5. HFW é altamente otimizado para reduzir drasticamente os tempos de carregamento, chegando a ser quase inexistente na maioria do jogo. Outra pérola é o desempenho do DualSense, que oferece feedback tátil aprimorado, graças a seus gatilhos adaptáveis, o jogo simula até mesmo a tensão da corda do arco, adicionando uma dose de realismo e imersão às ações de Aloy.

  • Qualidade Visual: Visualmente, Forbidden West é deslumbrante. Os gráficos são um espetáculo à parte (sempre presente e impossível de não ser notado), com ambientes incrivelmente detalhados, vegetação fotorrealista, física convincente, poucos bugs de renderização e é claro, modelos de personagens ricos em expressões. Mas o grande destaque da parte gráfica ficou com a iluminação dinâmica aliada às condições e transições climáticas, que criam cenas visualmente impactantes.


Modo Foto, explorando as montanhas do Oeste Proibido
E mais uma vez, a desenvolvedora mostrou que não estava para brincadeiras. HFW apresenta uma qualidade gráfica que convida o jogador a parar o que está fazendo para admirar o cenário e entrar no Modo Foto do jogo.

Jogabilidade e Combate Contra as Máquinas

  • Jogabilidade: Dizer que HFW trouxe ajustes e melhorias significativas é o mesmo que dizer que o céu é azul. Mas vamos às que são mais notórias como Alloy ganhando mais opções de deslocamento, como o Escudo Propulsor para planar ou simplesmente evitar uma longa queda, uma futura montaria alada e é claro, o que mais gostamos, a famigerada Máscara Subaquática usada para explorar vastos ambientes aquáticos (além de ser necessária para completar algumas side quests subaquáticas - Chupa Nintendo! Não é só o Mário que tem fase da água).

  • Combate: O combate ficou mais fluido, com novas habilidades encadeadas, combos e o fator de uso da Ressonância de Lança, que combinada a um tiro certeiro, causa um estrago monstruoso em qualquer inimigo (humano ou máquina).

  • IA das Máquinas: A IA das máquinas recebeu grande melhoria, tornando os confrontos mais desafiadores e dinâmicos. Os robôs agora parecem se comunicar entre si, chegando a utilizar estratégias de flanco contra Aloy. Algumas máquinas possuem "estados" ou "modos" que alteram suas vulnerabilidades, exigindo que o jogador consiga se adaptar constantemente a cada combate.

  • Ressalva da IA: Contudo, essa melhoria parece inconsistente: é normal as máquinas avistarem Aloy a "quilômetros" de distância, mas quando é um NPC importante para uma quest ou chave para a história, não precisa nem se preocupar, pode passar a cinco metros da máquina do juízo final que nada acontece (mas, se for um zé ruela qualquer, esse tá lascado de tudo que é forma).


Sonorização e Dublagem em Português Brasil

  • Sonorização: O som do jogo é de cair o queixo, sendo um pilar fundamental para a imersão. A sonorização é incrivelmente precisa (o nível de detalhe permite ouvir o estalo da grama sob os pés de Aloy, o afundar na neve, o ranger metálico das máquinas e é claro, o tipo de máquina e assim vai), criando uma consciência espacial vital para o combate e principalmente para a exploração do cenário.

  • Localização (Dublagem): Isso não é bem uma novidade, mas o jogo é totalmente dublado em Português Brasil, inclusive para os NPCs aleatórios, o que turbina demais a imersão, já que a Ruiva é o assunto de todas as fofocas dos assentamentos por onde ela passa.

  • Diálogos: As falas e linhas de diálogo variam em profundidade, porém são limitadas. Isso é interessante porque casa perfeitamente com o nível cultural tribal da maioria dos NPCs. Forbidden West capricha na quantidade de falas únicas e aleatórias (Apesar de que muitas vezes, o jogo levanta desnecessariamente a bandeira narrativa sócio política, entregando falas e mensagens completamente irrelevantes ao objetivo principal do jogo. Mas por outro lado, esse tema é trazido quase naturalmente, bem longe de ser o foco enfadonho de todos os diálogos, como um certo game de uma franquia com dragões).


Trilha Sonora e a Música "In The Flood"

A trilha sonora é exclusiva, composta por talentos como Joris de Man, The Flight e Oleksa Lozowchuk, sendo uma obra-prima que se adapta perfeitamente a cada momento: épica em confrontos, melancólica em descobertas e cheia de suspense. A OST amplifica a emoção e a grandiosidade do mundo, mantendo aquela vibe épica que a gente ama desde o primeiro jogo.

O destaque da trilha sonora fica para a belíssima música chamada “In the Flood” que toca no início do jogo, logo após o fim do tutorial de 2 horas, quando o jogador finalmente vê a logo do jogo e sabe que iniciou a nova aventura de Aloy. Bateu a curiosidade? Então acessa ela no link abaixo (a gente garante que você vai gostar).


Link para a trilha sonora no Spotify:

Link para a playlist de HFW no Spotify

Uma breve sinopse do que aguarda no Oeste Proibido

Após os eventos de Zero Dawn e Frozen Wilds, o universo avança aproximadamente seis meses. Nesse período, Aloy não descansou, dedicando-se a uma missão urgente: encontrar a cópia de segurança de GAIA, a IA que pode restaurar a biosfera da Terra e deter a praga vermelha que está sufocando o planeta.

  • O Início: Forbidden West começa com Aloy (e Varl, seu leal companheiro Nora, que viaja junto) já na fronteira com o misterioso Oeste Proibido.

  • A Missão: A missão é clara: encontrar uma instalação dos Antigos que possa abrigar uma cópia intacta de GAIA, chave para reverter a praga vermelha e salvar a humanidade de uma nova extinção.

  • O Cenário: Aloy está focada, desvendando os primeiros mistérios do Oeste Proibido, enfrentando novas e perigosas máquinas e começando a interagir com as tribos desconhecidas, como a sanguinária Tenakth.


A Evolução de Aloy

Aloy, a personificação da resiliência e determinação, mostra um salto notável em Forbidden West.


Tela das árvores de habilidades
O jogo traz um nível de customização por meio de árvore de habilidades que realmente fazem diferença no gamplay. A quantidade de opções nem se compara com aquilo que o primeiro jogo entrega, deixando o jogador livre para criar seu próprio estilo de jogo.

  • Grinding e Nível: O jogo te encoraja MUITO à exploração, o que te leva a lugares perigosos. A necessidade constante de coletar materiais para upar armas, trajes e munição torna o grinding infinito e o XP inevitável. É por isso que é comum um jogador de nível 42 estar jogando missões de nível 22 a 25.

  • Sidequests e Habilidades: Fazer as sidequests é altamente recomendado, pois garantem pontos de habilidade para distribuir em 6 árvores de habilidades (mais que o dobro do jogo 1). Isso realmente transforma a jogabilidade!

  • Evolução de Equipamento: Juntando a nova árvore de habilidades a itens especiais únicos e equipamentos lendários, não é exagero dizer que a Aloy do endgame de Forbidden West fica muito mais forte que a Aloy de Zero Dawn!

  • Liderança e Quebra de Barreiras: Apesar de falho na valorização de interações com NPCs, é justamente na quebra de barreiras humanas que Horizon 2 mostra seu brilho. Aloy, sendo a única com algum juízo, consegue se aproximar e liderar indivíduos improváveis a um objetivo comum: salvar o mundo.


A impressão da Equipe Fliperama de Verdade


Modo Foto, mostrando pintura de rosto
A Aloy tá te vendo! Você chegou, leu nosso review, pegou nossa impressão e, mesmo acreditando em cada palavra que dissemos, ainda não começou a jogar! Se o motivo é não ter o jogo, não se preocupe, deixamos o link de compra logo abaixo. Assim, você joga esse jogo maravilindo e dá uma baita força para o Fliperama de Verdade.

Para finalizar essa análise longa, Horizon Forbidden West não é a primazia dos games, nem o melhor jogo de ação de 2022, nem um campeão de inovações absolutas (aliás, nenhum jogo é).

No entanto, o jogo certamente compensa demais o valor pago pela mídia física. Ele traz uma história ímpar no mundo dos games e o fato de ter perdido o GOTY em 2022 para o incrível Elden Ring só engrandece a franquia da Guerrilla Games, já que tem que ser uma obra desse nível para desbancar a briga pelo título. Essa franquia se mostra consistente em seus 4 pilares base: Som, Imagem, História e Jogabilidade. Sendo uma ótima pedida para qualquer um que deseja horas de um bom jogo.

Por tudo isso, a gente crava sem medo que, se você já tiver curtido a experiência do primeiro jogo (de preferência, zerando ele), HFW é uma pendência da sua vida que você precisa dar um jeito urgentemente - tipo, como se fosse salvar o mundo!


Veredito do Jogo

Declaramos que, não existe jogo perfeito, mas Horizon Forbidden West quase chega lá, conquistando o coração da galera do FdV.

Avaliação Fliperama de Verdade, vale 4 fichas

Recados Importantes...

EVENTOS

Para os competidores de plantão, se preparem para a 2ª Edição da Copa Fliperama de Esports:


A Equipe do Fliperama de Verdade vem produzindo vários torneios/campeonatos para promover o cenário competitivo do Distrito Federal e Região. Querem conhecer um pouco, acessem os confrontos no nosso canal do YouTube:


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PODCASTS

Para os interessados de plantão, no nosso 16º Episódio do Insert Coin Cast, falamos sobre Invocação do Mal 3. E para essa conversa juntamos a Equipe Fliperama de Verdade e a Larissa e Fernando do Criptacast do Zona Sombria:


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