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Review Echoes of the End

Preparados para conhecer um RPG Lindo? Mas Echoes of the End não tem o Peso da... Gravidade.


Imagem 1 - Tela de abertura

E aí, gamers do Fliperama de Verdade! O piloto da vez foi o Kopa, então continue com a gente para saber o que achamos de jogar esse RPG que está dando o que falar: Echoes of the End. Um jogo com uma promessa visual é alta, mas vocês sabem como é. Aqui no FdV, o hype a pode ir de foguete ou ser explodido como uma bomba.


Apertem os cintos, porque este preview é direto ao ponto, com todas as nossas primeiras impressões, desde a instalação até aquele pulo que parece ter vindo direto de um bug clássico.


Trailer do jogo:


Instalação rápida e a batalha entre: Modo Qualidade vs. Modo Desempenho

Considerando que estamos rodando no PS5, onde a instalação de jogos é muitas vezes mais rápida que em seu predecessor, Echoes of the End instala relativamente rápido. Isso pode ser um indicativo de que não teremos um monstro de centenas de gigabytes nem de horas de uma gameplay interminável, o que para muitas pessoas é um alívio.


Passada a fase inevitável de instalação, iniciamos o game e vamos direto para a configuração básica (aquele ritual de todo gamer em busca da melhor experiência possível). O ponto alto aqui foi a escolha entre Modo Desempenho e Modo de Qualidade. Nem precisamos pensar muito: escolhemos o Modo de Qualidade! Afinal, no PS5, desempenho quase nunca é problema; queremos é ver o máximo que o título consegue entregar em fidelidade visual, né?


Abertura: CGI de Cinema, Narração Fria

Dado o comando de INICIAR, o sistema não perde tempo e nos joga em uma cutscene com uma CGI fantástica, mas acompanhada por uma narração bem fria e distante.


Sinceramente, faltou aquele "sal e pimenta". Não conseguimos sentir qualquer empatia pela situação ou pela história narrada. Os devs até escolheram uma voz mais impostada, mas a coisa ficou impessoal, quase sem identidade. Não confunda, porém: o produto não é ruim! Apenas a abertura não te fisga de imediato.


Já podemos adiantar que a lore é cheia de termos novos. Prepare-se para aprender definições diferentes para conceitos clássicos de RPG, como vida, magia, mana, e por aí vai. O lado bom? A qualidade do "filminho em CGI" compensa a narração! As cenas são muito bem feitas e seguem o nível gráfico que vimos nos trailers. É impressionante como a nova safra de jogos está vindo bem programada, rodando tudo pela engine do jogo, sem precisar daquele CGI pré-renderizado. A gente acha que isso é maravilhoso!


Ah, e sobre a velocidade de carregamento: as telas de loading são básicas (fundo preto com um ícone de carregamento), mas são rápidas. Esperávamos um pouco mais de velocidade, mas o tempo é satisfatório, considerando que estamos em 2025 e rodando o jogo no PS5.


Som e Trilha Sonora: A Vibe Pega, Mas Cadê o Épico?

Bora falar de áudio, players! A sonorização de Echoes of the End cumpre o papel, é limpa e bem executada, mas a gente precisa ser sincero: ela está longe de ser aquela obra-prima que te obriga a plugar o headset para ter uma experiência única. Sabe aquela trilha que te faz parar o gameplay só para caçar o nome da faixa? Não foi bem o caso por aqui.


Mas calma lá! A gente curtiu as músicas do jogo. Elas funcionam bem para criar a atmosfera e acompanham a aventura sem incomodar. É aquele soundtrack que faz o job direitinho. Se você ficou curioso para dar um play e tirar a prova, a gente descolou a playlist oficial para você ouvir quanto estiver de boa. Então, confere o link abaixo e diz pra gente se essa trilha é boa mesmo ou a gente está sendo bonzinho demais…


Imagem 2 - Banner do Spotify

A Protagonista: Conan de Saias e Carisma Zerado


Imagem 3 - Ryn e sua espada

Bom, tirando essa fase inicial, vamos ao que interessa! Assim que a narração termina, o jogo nos apresenta à personagem principal. Sim, é uma mulher (e a gente adora personagens femininas fortes e memoráveis, como Aloy, Ciri ou 2B).


Mas aqui vai o aviso: é melhor não se animar muito. Essa protagonista feminina, infelizmente, está longe de ser uma joia rara ou uma "flor perigosa" com perfume e espinhos afiados, como vemos em outros games (tipo Stellar Blade, Horizon ou até mesmo a Ellie em The Last of Us). Para a gente, a protagonista só tem espinho!


O design é feito para não ter muitas curvas e, de certa forma, dá para dizer que a personagem não gastou seus pontos de atributo em Carisma. Ela é tão agradável quanto uma porta na cara e está praticamente exalando a mesma quantidade de testosterona que o Conan (isso mesmo, estamos falando do filme de 1982).


E o pior é que isso tudo é só a primeira impressão, a gente ainda nem mexeu o analógico para fazê-la andar...


O Calcanhar de Aquiles: Biomecânica de "Colagem de Escola"

Finalmente, o jogo entrega o controle. E é aí que a incomodação de minha alma gamer começou. Tem algo na movimentação que causa uma estranheza profunda.


Achando que a gente poderia estar sendo injusto na análise, chamei minha "assistente de 12 anos" para uma análise aprofundada sobre a biomecânica aplicada. A impressão dela? 100% alinhada com a nossa: O gráfico é lindo e o movimento de andar é "bom", mas falta fluidez. Quando a personagem ataca, o movimento simplesmente surge, sem a transição de frames que vemos em jogos de alto nível.


Mas é nos pulos e interações verticais que a estranheza ganha foguetes! Toda vez que a personagem sai do chão, é visível que tem algo errado. A sensação é de ausência de conexão com o cenário, quase como se fosse uma montagem ou colagem de escola. Não temos a percepção de peso. O pulo é alto demais e longo demais para ser crível! Se o jogo tivesse justificado isso com alguma habilidade mágica ou pulo duplo (como em Dragon’s Dogma ou outros títulos de fantasia), talvez a gente relevasse. Mas do jeito que está, não ajuda em nada nossa suspensão de descrença.


Observação: Esse problema de estranheza ocorre em todas as movimentações verticais! Pulos, quedas, escalada, tirolesa, corda-bamba... Você vai ter que se acostumar, porque o vídeo introdutório te fisgou e você quer saber o que diabos acontece na história (é verdade esse bilhete).

História, Spoiler e Mundo Aberto (Nem Tanto)


Imagem 4 - Irmãos no começo do jogo

Ah, uma dica importante: o jogo te dá uma raquetada de spoiler na cara logo na abertura. As divulgações mostram a protagonista ao lado de um companheiro mais velho. O jogo começa com ela ao lado do (meio) irmão caçula. Bom, qualquer capivara com meio cérebro funcionando já ligou os pontos: se o velho não está aqui, alguma coisa (ruim) aconteceu no percurso, certo?


Em termos de comandos, o jogo segue um híbrido entre um início cru, no estilo "se vira nos 30", e um tutorial que te apresenta apenas o básico das mecânicas enquanto você explora. Pessoalmente, a gente acha essa abordagem excelente.


Souls-like? Para quem está curioso: o jogo, nas primeiras três horas, não tem relação direta com o gênero Souls Like ou qualquer tipo de Souls. Mas como jogamos apenas o início, teremos que confirmar isso mais para frente.


Diálogos, Companheiros e Puzzles

Nessas primeiras três horas, o jogador é forçado a seguir uma missão de exploração em cenários visualmente deslumbrantes. O problema é que o jogo traz uma linha de diálogo sem fim que insiste em te dizer que o local "A" ou "B" merece ser admirado, o tempo todo.


Isso é feito pela nossa protagonista sem carisma (que é quase um misto entre Aragorn, Geralt e uma Porta maciça de Mogno) e seu companheiro. A gente consegue sentir falta da escrita afiada de um The Witcher 3, onde o sarcasmo do Geralt ou o diálogo envolvente faziam a exploração valer a pena. Aqui, o diálogo parece ser uma muleta.


  • Companheiros: Primeiro é o inexperiente irmão caçula. Depois, ela troca de parceiro, um homem mais velho, que se autodeclara inábil na exploração. Algo que, achamos no mínimo incoerente, dado o lugar onde se encontram. A personagem principal, por sua vez, usa o novo parceiro como alvo de piadas e falas ácidas, mostrando sua personalidade "poucas ideias".

  • Mundo: A impressão inicial de mundo aberto é falsa. O cenário é lindo e amplo, mas é pouco explorável. O Level Design não é elaborado, e a disposição dos loots (os baús com coisas boas) está sempre em locais fáceis de deduzir. A exploração exige, no máximo, um mini-game de interação indireta com seu parceiro.


O ponto que as coisas ficam interessantes é quando o jogo finalmente chega na mecânica de "volta no tempo" (vimos isso nos trailers). Nesse momento, precisamos achar os mecanismos e calcular quais partes do cenário serão afetadas pelos efeitos de "congelar no tempo" para avançar. Um quebra-cabeça visual interessante!


Imagem 5 - movendo as coisas no cenário

Veredito do Fliperama de Verdade

Nossa experiência inicial foi intrigante. A estranheza dos movimentos não dura para sempre, e a história acaba te fisgando em algum instante, mesmo que tenha clichê atrás de clichê.


As interações da personagem e sua personalidade "poucas ideias" com o parceiro mais velho, em contraste com o belíssimo cenário, acabam fazendo a gente querer avançar. Echoes of the End é, por enquanto, um jogo que acerta no visual e na curiosidade da história, mas que tropeça feio nos fundamentos da jogabilidade.


Por fim, para ESSA ANÁLISE prévia, encerramos o primeiro review de Echoes of the End informando a todos vocês que, pra gente, o jogo...

Imagem 6 - Jogo vale 3 fichas

Recados Importantes...

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