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Review Monster Hunter Wilds


Monster Hunter Wilds revive o espírito caçador de jogadores veteranos e captura novatos

Monster Hunter Wilds desembarcou em 28 de fevereiro de 2025 para PS5, Xbox Series X|S e PC, cortesia da Capcom, trazendo um mundo aberto colossal e um arsenal de monstros que fazem qualquer caçador salivar. Alguns membros da equipe caçam desde os tempos de Monster Hunter Tri no Wii, com cicatrizes de Rathalos e Nargacuga para provar (rsrs), e podemos dizer que Wilds é uma carta de amor aos fãs, mas com um pé no acelerador para atrair novatos.


Trailer oficial:


Gameplay no nosso Canal:


Sobre o que é esse jogo?

Monster Hunter Wilds é um RPG de ação de 2025 desenvolvido e publicado pela Capcom. Sucessor de Monster Hunter: World (2018), o jogo foi lançado mundialmente para Windows, PlayStation 5 e Xbox Series X e Series S, com suporte para jogo multiplataforma, em 28 de fevereiro de 2025.


Assim como em outros jogos Monster Hunter , Wilds faz o jogador controlar um caçador que faz parte de uma guilda designada para explorar as Terras Proibidas, uma área quase inabitável com vários biomas e tempestades perigosas. Durante sua exploração, os caçadores recebem missões para lutar contra grandes monstros que ameaçam seu grupo, seja matando-os ou capturando-os. O caçador pode então coletar recursos de suas vitórias, bem como de coletas no campo, para sintetizar novas armas e armaduras com melhores atributos que permitem ao caçador lutar contra monstros mais fortes. O jogador tem a opção de usar quatorze tipos diferentes de armas em combate, cada um com diferentes manobras de combate.


A novidade em Wilds é a capacidade de carregar até duas armas para o campo usando seus Seikrets montados em forma de pássaros para trocar de equipamento, a capacidade de montar acampamentos pop-up dentro do mundo aberto do jogo para criar uma experiência de caça mais perfeita e um sistema de ferimentos que permite ao jogador mirar em pontos fracos em um monstro para infligir mais dano. O jogo pode ser jogado como uma experiência para um único jogador ou online com até três jogadores adicionais durante as missões. Wilds é o primeiro da série a oferecer suporte ao jogo multiplataforma entre todas as versões.


Armas de Monster Hunter

E que história/aventura temos dessa vez?

Os destinos de um povo e da natureza interligados. No centro, um garoto chamado Nata e o misterioso Espectro Branco. Anos atrás, um garoto chamado Nata foi encontrado próximo à fronteira das Terras Proibidas, uma região inexplorada que a Guilda acreditava ser inabitada. Nata conta como sua vila foi atacada por um monstro misterioso. Em resposta, a Guilda organizou uma expedição para investigar. O caçador é designado a uma das unidades destacadas para investigar o "Espectro Branco" e resgatar o povo de Nata, conhecido como os Protetores.

Você é um caçador enviado às Terras Proibidas para investigar um ataque misterioso, guiado por Nata, um garoto sobrevivente, e acompanhado por figuras como Alma e a ferreira Gemma. A trama é mais robusta que o usual em Monster Hunter — tem cutscenes caprichadas e um leve cheiro de lore sobre o equilíbrio entre humanos e monstros. Não é The Witcher, claro, mas dá um contexto decente pras suas caçadas. Para quem está começando, é um empurrãozinho narrativo; para quem já enfrentou o Fatalis de olhos fechados, é um bônus simpático, mas ninguém tá aqui só por isso.

Um mundo com um clima em constante mudança. A vida aqui aprendeu a se adaptar aos ambientes hostis, com a vida selvagem desenvolvendo seu próprio ecossistema e os humanos desenvolvendo sua própria cultura dentro dele. Experimente duas estações distintas nos ambientes enormes e em constante mudança encontrados no jogo. Pousio, um período em que predadores famintos vagam pela terra em busca de comida, é seguido por uma Intempérie que altera a ecologia, levando a um rico período de Fartura. O mesmo local pode parecer completamente diferente dependendo das duas estações. Cada ambiente é habitado por seu próprio superpredador, que aparecerá durante a Intempérie da área. Descubra como as pessoas e os monstros se adaptaram às mudanças radicais da terra.

Combante de Monster Hunter

Será que MHW acerta o equilíbrio entre acessibilidade e o caos que os veteranos amam?

Aqui é onde Wilds brilha — e às vezes tropeça. A Capcom pegou o que funcionava em World/Iceborne e Rise/Sunbreak e deu um polimento esperto. Os mapas sem loadings, herdados de World, agora são ainda mais vivos, com tempestades de areia e enxames de monstros que mudam o jogo em tempo real. O Seikret, sua montaria multiuso, é um upgrade do Palamute de Rise, mas mais versátil — ele coleta recursos, te leva pra batalha e até ajuda a escapar de um Rathalos furioso.


Uma das grandes novidades é o Modo Foco, uma mecânica que muda a forma como você encara os monstros. Ativado com um simples comando, ele desacelera um pouco a ação e destaca os pontos fracos do bicho na sua frente — pense em partes brilhantes como a cabeça de um Rathian ou a cauda cortável de um Gore Magala. Não é só um highlight visual, o Modo Foco te dá uma janela pra mirar com precisão, aumentando o dano se você acertar o golpe certo no lugar certo. Para armas como a Espada e Escudo (queridinha de alguns membros da equipe) é um sonho — facilita combos rápidos em áreas vulneráveis sem perder o ritmo. Já com a Lança, que ganhou um upgrade merecido em Wilds, o Modo Foco transforma a guarda em uma dança mortal: você bloqueia, analisa o ponto fraco e contra-ataca com uma estocada cirúrgica. Até o Fuzilarco Leve, agora mais equilibrado, brilha com essa mecânica, permitindo tiros críticos que explodem partes específicas do monstro.


Comparado a World/Iceborne, onde identificar pontos fracos dependia mais de experiência ou do Guia do Caçador, o Modo Foco é um atalho que não chega a ser “mão na roda” demais — você ainda precisa saber o timing e posicionamento, ou vai levar uma surra (anyway). Contra Rise/Sunbreak, ele substitui a agilidade dos Wirebugs por uma abordagem mais cerebral, quase como um xadrez em tempo real. Para os novatos, é uma bênção: torna as caçadas menos intimidantes, ensinando onde e como bater. Já aos veteranos, é um tempero extra — por exemplo, usamos para desmembrar um Arkveld. Aguerrido com uma precisão que nos faz sentir um mestre, mas só depois de apanhar feio nas primeiras tentativas. O sistema não é perfeito, claro; às vezes, o destaque dos pontos fracos pode parecer óbvio demais, tirando um pouco daquela vibe de “descobrir o monstro na raça” que os fãs old-school curtem.


Inimigos de Monster Hunter

De resto, a evolução segue firme. Os mapas de Wilds têm menos dependência de rastros (olá, World) e mais interação com o ambiente — armadilhas naturais e monstros se digladiando como em Iceborne, mas com um toque mais caótico. A curva de aprendizado é suave no começo, quase um tapinha nas costas para os novatos, o que pode fazer veteranos bocejarem nas primeiras 20 horas. Mas segura aí: no Ranque Alto, a coisa esquenta, e quando os monstros Aguerridos entram em cena, como Arkveld e Gore Magala, a dificuldade sobe a um nível que faz World parecer um passeio no parque. Esses bichos são brutais, exigindo preparo, reflexos e um grupo afiado.


Sobre as armas, todas as 14 ganharam carinho da Capcom, e como devotos da Espada e Escudo desde sempre, podemos atestar: ela continua uma máquina de destruição, agora mais fluida e prazerosa que nunca. A Lança, coitada, que passou anos na geladeira da comunidade, recebeu um upgrade merecido — novos combos e uma guarda mais robusta a tornam uma muralha com estilo. O Fuzilarco Leve, foi balanceado: não é mais a metralhadora apelona de outros jogos, mas ainda é absurdamente divertido, com munições variadas que recompensam precisão. Testamos todas as armas (somos desses), e o veredicto é claro: cada uma tem seu brilho, seja o peso do Martelo ou a dança da Glaive Inseto. Comparado a Iceborne, o combate é menos punitivo, mas mais responsivo; contra Sunbreak, perde um pouco da agilidade insana, mas ganha em profundidade tática.


O multiplayer segue firme, com caçadas cooperativas que são o coração da série. O endgame, com monstros Aguerridos e promessas de updates gratuitos, tá só começando a mostrar seu potencial — e, se depender da Capcom, vai manter a gente grudado por anos (ainda bem que temos outros membros na equipe para testar e trazer Reviews de outros jogos!).


Personagens de Monster Hunter

E os detalhes técnicos?

Wilds é um colírio para os olhos, com desertos que parecem saídos de um documentário e florestas pulsando com vida. A RE Engine faz milagre, mas não sem escorregões. No PS5 base, roda bem no modo desempenho (60 fps), mas com texturas meio borradas em alguns cantos. Em PCs, dá pra rodar liso se você baixar as configs — e olha que vimos gente com máquinas medianas curtindo sem drama. Tivemos um crash em 100+ horas, depois de uma maratona de 8 horas seguidas, mas a Capcom já prometeu patches pra ajeitar isso. É o típico lançamento moderno: lindo, mas com ajustes a caminho.


A trilha sonora é épica, com temas que te jogam no calor da batalha e outros que te fazem parar para admirar o cenário. Os rugidos dos monstros e o som das armas batendo são um show à parte — com fones, é imersão total. A dublagem em português brasileiro, com vozes como Ricardo Juarez, é um acerto, mesmo que o lip sync dê uma escorregada aqui e ali.


Para aqueles que querem descobrir mais informações antes de começar a explorar, acessem o Manual Oficial, onde tem várias informações sobre toda a mecânica do jogo.


1ª atualização gratuita já disponível (link oficial com as informações):

  • Mizutsune, um monstro favorito dos fãs;

  • Rey Dau Arquiaguerrido ataca em uma missão de evento;

  • Zoh Shia levanta-se novamente;

  • Apresentando a Grande Central, um novo local para caçadores se reunirem e socializarem;

  • Missões da Arena;

  • Missões de Desafio e Missões de Desafio Livres;

  • Traje da Alma;

  • Conjunto de Gestos;

  • Vários outros conteúdos cosméticos pagos;

  • Missões semanais;

  • Cronograma de atualizações Gratuitas;


Veredito (sem spoilers)

Evitando spoilers, há mais o que fazer depois dos créditos, é claro. É aí que as mudanças mais significativas que Wilds traz ao ciclo tradicional de Monster Hunter realmente começam a brilhar. Acabaram-se os dias de voltar para uma cidade diferente entre cada caçada e seguir a mesma lista de tarefas antes de estar pronto para a próxima. Praticamente tudo o que você precisa está em campo com você, e todos os locais estão perfeitamente conectados uns aos outros, de uma bacia cheia de óleo em chamas ao topo de uma montanha gelada, o que significa que você nunca estará a mais de uma tela de carregamento de distância de onde quer que esteja.


Sistemas como cozinhar, que permitem que você se prepare para a caçada subsequente, ainda existem, mas agora esses bônus de comida duram um tempo determinado após a refeição e não desaparecem até que o tempo acabe – eles nem mesmo diminuem enquanto você está no acampamento, tornando um processo repetitivo substancialmente mais suave sem remover a profundidade que adicionava às caçadas. Ajustes convenientes como esse estão por toda parte em Wilds, e o resultado estrondoso é que a grande maioria do atrito que os jogos anteriores produziam ao iniciar, parar e reiniciar entre cada encontro foi removida. Agora você pode simplesmente verificar o mapa para obter informações sobre os monstros, montar na sua montaria e caçar .


Monster Hunter Wilds continua a suavizar as arestas tradicionalmente ásperas da série de maneiras inteligentes, reduzindo ao máximo o atrito que poderia impedir você de pegar qualquer uma de suas armas excepcionalmente divertidas e fincá-las firmemente na pele de um monstro. Seu combate mais flexível é um dos mais divertidos com a série, mas, assim como as tempestades de raios estrondosas de seu deserto deslumbrante, ele brilhará intensamente, mas brevemente, até que a Capcom libere algumas feras reais do endgame para nos desafiar.


Monster Hunter Wilds é um marco. Para quem caiu de paraquedas em World ou Rise, é uma celebração do que a série tem de melhor, com um mundo que respira e monstros que dão pesadelos. Para veteranos como alguns membros da equipe, o jogo começa manso demais, mas vira um monstro (com trocadilho) no endgame, com desafios que testam até os mais calejados. É uma base sólida para novos e velhos caçadores, com potencial para crescer ainda mais nos updates. Uma caçada que honra o legado e abre portas para um futuro selvagem que…

Vale cinco fichas

Recados Importantes...

CURIOSIDADES:

  • Monster Hunter Wilds vendeu mais de oito milhões de unidades nos três dias desde o lançamento do jogo, de acordo com a Capcom, tornando-se o jogo de venda mais rápida da história da Capcom. A Capcom alegou que o sucesso se deveu à publicidade do jogo para um amplo público mundial e à realização de testes beta online antes do lançamento do jogo.

  • No final de março de 2025, havia atingido dez milhões de vendas.


EVENTOS:

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PODCASTS:

Para os interessados de plantão, no nosso 16º Episódio do Insert Coin Cast, falamos sobre Invocação do Mal 3. E para essa conversa juntamos a Equipe Fliperama de Verdade e a Larissa e Fernando do Criptacast do Zona Sombria:


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