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Review O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder

Depois de muito tempo, após toda uma Era de filmes e produções diversas, incluindo livros, jogos, filmes e séries tematizadas como aventuras medievais fantásticas, por vezes heroicas, por vezes trágicas, já estava mais do que na hora de alguém voltar ao início: Revisitar o cenário e a mitologia de O Senhor dos Anéis.



Calma, não se apresse em julgar! Para nós do Fliperama de Verdade, a trilogia adaptada por Peter Jackson é absolutamente irretocável. Tá certo que faltou muita coisa em relação à obra original (mesmo na versão estendida, somando quase 12 horas de filmes), mas o fato é: Do jeito que está, a trilogia é maravilhosa em todos os sentidos.


Se você não conhece os produtos que deram origem a toda fama que o Universo do Senhor dos Anéis tem, acessem o link abaixo direto na Amazom e ajude o Fliperama de Verdade a levar mais conteúdo de qualidade:

  • Livros Senhor dos Anéis: Edição de Colecionador: Link

  • Livros Senhor dos Anéis: Coleção tradicional: Link

  • O Hobbit: Link

  • O Silmarillion: Link

  • A Queda de Númenor: Link

  • A queda de Gondolin: Link

  • Blu-Ray Coleção O Hobbit: Link

  • Blu-Ray Coleção O Senhor dos Anéis - Versão Estendida: Link


Sendo assim, voltando à novidade em questão, somente um um estúdio gigantesco com uma verba quase infinita poderia aceitar e executar a missão de produzir e lançar um material audiovisual bom o suficiente sem almejar única e exclusivamente um retorno monumental de uma bilheteria mundial. E é claro que foi justamente o que a Amazon acabou fazendo, né? Trazendo às telas de todos seus assinantes aquela que, até agora, é considerada como a série mais cara já produzida.


Mas… Muitas vezes, ter dinheiro infinito envolvido não traz garantia nenhuma de que o produto final seja impecável. Então segura essa ira de Galadriel em busca de Sauron, que teremos muito o que apontar e discutir sobre essa nova e maravilhosa jornada pela Terra Média.


Trailer da Série


Título

The Lord of the Rings: The Rings of Power. No Brasil, a série foi corretamente traduzida como O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder. Sendo assim, para facilitar um pouco quando nos referirmos a ela, usaremos a sigla: OAdP.


Enredo Base

A sinopse oficial da série (dentro do Prime Vídeo) diz o seguinte:

Tendo início em uma época de relativa paz, a série acompanha um grupo de personagens que enfrentam o ressurgimento do mal na Terra-média. Das profundezas escuras das Montanhas de Névoa, das majestosas florestas de Lindon, do belíssimo reino da ilha de Númenor, até os confins do mapa, esses reinos e personagens criarão legados que permanecerão vivos muito além de suas partidas.

--> Alerta de Spoiler <--

Se você não quer comprometer sua experiência com a série, aconselhamos a pular ESSA parte do review, role a página para baixo até encontrar o alerta de fim de spoilers…


Se você chegou nessa linha de informação, saiba que abaixo apresentamos as sinopses oficiais dos 8 episódios da série (é um spoiler mínimo, mas ainda assim, tem gente que se incomoda). Agora que você foi devidamente avisado, prossiga por conta e risco:


Episódio 1: A Sombra do Passado

Estreia da série. Galadriel está preocupada com os sinais do retorno de um antigo mal. Arondir faz uma descoberta inquietante. Elrond é requisitado para uma nova missão intrigante. Nori desobedece a regra mais importante do povo dos Pés-Peludos.


Episódio 2: À Deriva

Galadriel encontra um novo aliado. Elrond é recebido com frieza por um velho amigo. Nori se aventura a ajudar um Estranho. Arondir busca respostas enquanto Bronwyn alerta seu povo sobre uma ameaça.


Episódio 3: Adar

Arondir se torna prisioneiro. Galadriel e Halbrand exploram um reino lendário. Elendil recebe uma nova tarefa. Nori enfrenta as consequências.


Episódio 4: A Grande Onda

A fé da Rainha-Regente Míriel é testada. Isildur se encontra em uma encruzilhada. Elrond descobre um segredo. Arondir recebe um ultimato. Theo desobedece Bronwyn.


Episódio 5: Partidas

Nori questiona seus instintos. Elrond luta para se manter fiel a seu juramento. Halbrand pondera o seu destino. Os sulistas se preparam para o ataque iminente.


Episódio 6: Udûn

Adar e seu exército marcham sobre Ostirith.


Episódio 7: O Olho

Os sobreviventes de um cataclisma tentam encontrar abrigo. Os Pés-Peludos enfrentam o mal. Durin se vê dividido entre a amizade e o dever. Adar pensa em um novo nome.


Episódio 8: A Liga

Episódio final da Primeira Temporada. Novas alianças são forjadas.


--> Fim dos Spoilers <--


Informação Técnica

Diretores

Dentre as informações disponibilizadas pela página da série dentro do Prime Vídeo, temos os seguintes nomes para os Diretores da série:

Já o elenco, que necessariamente é vasto e igualmente importante dentro dos acontecimentos mostrados durante os episódios da série, trouxemos alguns que consideramos essenciais. Mas caso queira ter a informação exata de quais atores estão envolvidos, acesse a página do IMDB dos Anéis de Poder por meio do link abaixo.


Elenco

Contextualização

Antes de qualquer coisa, qualquer linha ou pensamento sobre a série, precisamos reler a preciosa inscrição que incendiou as paredes do Um Anel e iluminou o rosto de Frodo em A Sociedade do Anel no distante ano de 2001:

Três anéis para os Reis-Elfos sob o céu, Sete para os Senhores-Anões em seus rochosos corredores, nove para os Homens Mortais fadados ao eterno sono, Um para o Senhor do Escuro em seu escuro trono, Na Terra de Mordor, onde as sombras se deitam. Um Anel para todos governar, Um Anel para encontrá-los, Um Anel para todos trazer e na escuridão aprisioná-los na Terra de Mordor, onde as Sombras se deitam.

Agora sim!

Depois de meses de espera, a série estreou no Amazon Prime Video na data de 31 de Agosto de 2022, com os 2 primeiros episódios. A partir daí, seguiu entregando 1 episódio por semana até o season finale em 13 de outubro de 2022, onde o grande público finalmente descobriu como se deu o desfecho da trama apresentada durante os longos e belíssimos episódios, todos com mais de 1 hora de duração.


Ok. Mas voltando à questão anterior, vejamos por que é importante revisitar a inscrição do Um Anel antes de escrever qualquer coisa sobre a série.


Preparem-se para o maior dos Spoilers de menor impacto e o maior e mais sintético resumo que já demos aqui no site do Fliperama de Verdade: A primeira temporada vai só até a primeira vírgula da inscrição do Um Anel.


Difícil de acreditar né? Mas é verdade! De maneira geral, resumindo absolutamente tudo o que a Amazon fez ATÉ AGORA em OAdP, consideramos que foi relativamente pouco em relação ao que poderia ter sido. Houveram diversos momentos mal aproveitados, diversos pontos deixados “fora de tela”, uma aceleração desnecessária em relação a alguns fatos e o clássico problema de super valorização de momentos e cenas que sequer precisariam ter sido gravados (o que infelizmente é absolutamente igual a quase todas adaptações audiovisuais relativamente recentes).


Porém, considerando estritamente a questão sobre o verso do anel, somando isso à já presumida, linha principal da história contada pela série, nos arriscamos a dizer que, APARENTEMENTE o roteiro caminha em direção à Grande Guerra da Última Aliança (3434 - 3441) que é “só” o Marco do fim da Segunda Era de Arda (o que seria absolutamente épico, ainda mais se tratando de uma série) - Para quem não é fã ou simplesmente não sabe do que estamos falando, esse é justamente o ponto onde se inicia a narração de Galadriel em A Sociedade do Anel (2001).


O Roteiro

Sacrificar a descrição absurdamente detalhada de pontos chave (característica marcante da escrita de Tolkien), em prol de tentar explicar superficialmente tudo o que ocorria (cultural, econômica e socialmente) na Terra-Média enquanto os personagens principais daquela Era são quase sufocados por tramas mundanas, diminuiu muito o contraste bem/mal tão marcado da literatura Tolkieniana.


Provavelmente isso ocorreu por causa do novo normal. Hoje em dia, esse tipo de narrativa aboliu o preto e branco de outrora, deixando tudo cinza:

  • Os vilões não são tão maus assim, já que podem ter algum motivo ou razão;

  • O bem nem sempre perdoa ou tem razão, o amor no coração não é tão grande quanto deveria ser;

  • Verdade ou mentira depende de qual lado do confronto está contando a história;

Esse tipo de narrativa tem um passo próprio e permite ao grande público ser tomado pela necessidade de descobrir quem é quem, qual a linha da história, quem fez o quê contra quem e porque, como será dali pra frente, etc. No entanto, essa modernização cria uma alteração tão drástica nas linhas da obra original, que inevitavelmente surge como uma heresia aos olhos dos fãs-raíz da obra de Tolkien - que deixam isso bem claro por meio das duras e pesadas críticas destinadas a esse novo produto da Amazon Prime Video.


Somando isso às entrelinhas do mundo real, a série abraça várias bandeiras, se conecta com vários públicos, levanta assuntos atuais e ainda consegue fazer dinheiro por meio da venda de novas assinaturas e de seu serviço de streaming, conquistando um vasto público novo, plenamente adaptado aos tempos atuais.


Para quem não entendeu o que estamos dizendo sobre a questão do roteiro com narrativa cinza, basta assistir aos filmes de Peter Jackson, cuja direção respeitou muito a questão do maniqueísmo de Tolkien, onde é possível ver claramente o lado do bem e o lado do mal se enfrentando com pouquíssimas áreas cinzentas em alguns poucos personagens.


Por fim, todas essas inovações e implementações do roteiro parecem originar e validar uma vasta quantidade de erros e decisões questionáveis (às vezes burras) que mais parecem justificativas rasas para a destinação de um valor indecente de verba.


Entre as barbaridades vistas em tela (ou não vistas em alguns casos), estão as questões de atender às cotas de cor, classe e gênero, a falta de tempo de tela para mostrar a repercussão de ações e decisões, omissão de personagens e sua interação com locais essenciais para o andamento da história, contrapondo tudo isso a uma grande perda de tempo de tela com cenas que não acrescentam em nada à narrativa, dedicação de um embelezamento desnecessário do projeto (no intuito de evocar a descrição detalhada de Tolkien) para simplesmente não acrescentar em nada e é claro, o crime gravíssimo de não apontar com clareza a passagem do tempo entre as movimentações dos personagens, fazendo parecer com que eles se teleportem pelo mundo de Arda.


Pontos Altos e Baixos (com spoiler)

Esse ponto da análise está carregado de spoiler. Se quiser evitar, simplesmente pule para a Conclusão logo abaixo e reduza drasticamente o impacto que essas linhas podem ter na sua experiência com a série.


Voltando…

Apesar de entender que a série tenta atender diversas demandas e abraçar diversas bandeiras, tenta ser fiel ao material original e ainda assim (de acordo com a expectativa dos fãs) se conectar com a trilogia de Peter Jackson. OAdP é uma atração que obviamente conta sobre a GRANDE CRIAÇÃO de Sauron. Como o próprio nome já diz, o roteiro tem que trazer (em algum momento) a criação de TODOS os 19 anéis que presenteados por Anatar aos governantes de cada raça e é claro, o ponto alto da narrativa, a criação secreta do Um Anel e seu impacto sobre todos os outros anéis.


Agora que colocamos o dedo nas feridas da série e apontamos o básico, é hora de estabelecer quais foram as coisas boas de OAdP:

  • O período histórico é a Segunda Era de Arda, onde podemos vislumbrar maravilhados alguns detalhes da ilha de Valinor e caçar easter eggs que se conectam com a trilogia original, como capacetes, arquitetura, personagens e alguns locais como as terras ainda não descobertas e reclamadas de Gondor e Arnor, o local onde será construído Minas Tirith, de onde veio sua árvore branca, alguns personagens importantes e algumas falas icônicas.

  • O quanto que os elfos são poderosos em relação às outras raças. Mesmo sendo poucos, suas participações nos diversos conflitos ao longo da história são decisivas e contadas como épicos fantasiosos (ainda mais exagerados que histórias de super heróis).

  • A caçada selvagem conduzida pelos elfos de Galadriel a Sauron e seus Orcs, mostrando a vastidão de sua influência, os horrores de seus experimentos e a tentativa de esclarecer porque ele se tornará o inimigo dos Povos Livres da Terra-Média.

  • A arrogância e teimosia dos reis dos Anões, sustentando sua ganância e comprometendo a clareza de pensamento e a maioria de suas decisões. O início de sua queda de seu povo e ainda assim, no caso de Durin, sua noção de amizade e lealdade à causa que decide abraçar.

  • O que é o Mithril, sua descoberta nas minas de Khazad-dûm, posteriormente chamadas de Moria e é claro, a revelação de seu mais antigo e perigoso habitante: O Balrog nomeado como Gothmog, posteriormente conhecido como A Ruína de Durin.

  • O poder real do Mithril, sua preciosidade, seu papel na criação dos Anéis de Poder e um esclarecimento sobre qual foi a participação de Sauron em seu desenvolvimento.

  • O porquê dos 3 Anéis Élficos serem os únicos artefatos nomeados, possuidores de poderes especiais e pedras coloridas bem específicas, fundindo os poderes do mundo visível e invisível sobre mundo e sobre a carne. No caso: Narya (o anel do fogo e seu rubi), Nenya (o anel da água e seu diamante) e Wilya (o anel da terra e sua safira).

  • O motivo real da partida dos Elfos, porque precisam retornar para Valinor (as Terras Imortais), além de explicar superficialmente o motivo para que apenas embarcações élficas cheguem lá.

  • O surgimento dos Hobbits enquanto um povo, seu período nômade e principalmente a sensação de que não pertencem a lugar nenhum. Uma situação totalmente inversa ao que é apresentado na trilogia original, quando conhecemos o Condado e por fim, uma referência direta ao motivo que fez Bilbo aceitar participar da comitiva de Thorin, já que ele (Bilbo) queria que os anões soubessem qual é a sensação de retornarem para casa.

  • O mistério do surgimento dos Maiar, uma “breve explicação” sobre Sauron também ser um deles e principalmente, deixar claro ao espectador que, por mais que pertençam à mesma espécie, Sauron é mais forte que seus irmãos, os 5 Magos que protegem a Terra-Média.

Conclusão: Veredicto do Fliperama de Verdade

A série tem uma linha narrativa lenta e isso NÃO é um problema. Tem horas em que tudo se arrasta sem pressa, entregando elementos chave sem deixar isso claro ao espectador e simplesmente segue acelerando constantemente tal qual um gráfico cartesiano (de 1 a 8, quantidade de episódios). Subindo hora ou outra de maneira mais brusca apenas quando está mais próxima do fim do eixo X (gráfico cartesiano).


Apesar dessa fórmula base, não dá para reclamar do andamento já que esse é o novo padrão da maioria das produções audiovisuais em episódios - se ainda está dando certo, as produções continuarão a repetir enquanto der dinheiro.



No entanto, mesmo com essa padronização ou receita de produção, se avaliarmos a “pintura geral” da obra, “momentos gratuitos” (ao longo da temporada) que tornaram a série arrastada, futuramente se conectam! Amarrando o enredo a todo o belíssimo trabalho de corte e edição. Como exemplo, a decisão e execução da direção em manter o mistério sobre Sauron até o último episódio, enquanto paralelamente insinua que O Estranho com os Pés-Peludos é Gandalf, O Cinzento - PRATICAMENTE confirmando sua identidade em sua última frase durante temporada…


Sendo assim, encerramos aqui nossos argumentos A FAVOR de que você ASSISTA essa obra-prima da Amazon Studios. Mas fazemos isso instigando (de leve) a resiliência de quem até agora insiste em dizer que a Prime Video entregou uma série arrastada que só engata nos 2 últimos episódios. Insistimos em dizer que perderam muito tempo de tela com material irrelevante. Tal qual o foco exagerado numa Galadriel que, ora de forma velada, ora de forma explícita, foge aos padrões da fantasia Tolkieniana para erguer pautas de empoderamento feminino e outras bandeiras - assuntos que, na época do autor, eram completamente impensáveis e inexistentes da maneira que temos hoje em dia.


Além disso, quando falamos de material Tolkieniano (textos, contos, livros), é imprescindível lembrar que a escrita descritiva de J. R. R. Tolkien é até hoje um marco literário, recheado de linhas onde o autor direciona a mente do leitor com detalhamentos complexos a respeito de características (únicas ou mundanas) sobre o ambiente, luz, pessoas, cores e cheiros na intenção de conduzir a imaginação e a lógica de pensamento do leitor.



Por consequência, escolhendo esse tipo de texto, Tolkien assumiu um pacing muito arrastado, necessitando de muitas páginas para que as coisas ocorressem (um prato cheio para quem é fã de literatura descritiva) - mas quando contraposta à mídia em questão, sua riqueza de detalhes contemplativos e bucólicos simplesmente não cabe em nenhum formato audiovisual.


Ainda assim, mesmo com todo esse problema de lentidão, a série é cativante. Recomendamos muito que todos os fãs de O Senhor dos Anéis, literatura fantástica, jogadores de RPG ou entusiastas desse tema assistam à série dos Anéis de Poder. É uma atração que se revela uma aventura encantadora com gratas surpresas que acreditamos objetivar o encontro com a trilogia original de Peter Jackson e a clássica narração de Galadriel (na voz de Cate Blanchett):

The world is changed. I feel it in the water. I feel it in the earth. I smell it in the air. Much that once was is lost, for none now live who remember it. It began with the forging of the Great Rings. Three were given to the Elves, immortal, wisest and fairest of all beings. Seven to the Dwarf lords, great miners and craftsmen of the mountain halls. And nine, nine rings were gifted to the race of men, who, above all else, desire power. But they were, all of them, deceived, for another Ring was made. In the land of Mordor, in the fires of Mount Doom, the Dark Lord Sauron forged in secret a master Ring, to control all others. And into this Ring he poured his cruelty, his malice and his will to dominate all life. One Ring to rule them all…

Por fim, acreditamos que a série de O Senhor dos Anéis, Os Anéis de Poder é uma atração que

Para os fãs de plantão de RPG que querem saber quais outras obras tem o pezinho neste magnífico universo, fizemos um especial onde citamos Animações e Séries que bebem desse elixir: RPG nas Animações e Séries.


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Para os interessados de plantão, a Equipe Fliperama de Verdade e convidados, gravamos um podcast sobre outra animação que está fazendo muitos fãs ficarem extasiados com uma produção de alta qualidade. Estamos falando de Castlevania produzido pelo Netflix:


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