A guerra, a guerra nunca muda! Fallout a Série!
Um review sobre Fallout não pode começar diferente!
Tem que ser por sua a frase mais icônica, assim como tudo que carrega o peso desse título.
Se prepare para acompanhar uma série que veio montada numa bomba nuclear, mirando diretamente sua TV, podendo revelar mais do que apenas um novo tipo de apocalipse. É certo que só o tempo dirá, mas é bem possível que Fallout se revele a melhor série de adaptação de videogame já feita e talvez, até mesmo a melhor série de 2024 (cabendo destacar que, para a galera do Fliperama de Verdade, a série Fallout é tudo isso sim! Inclusive, ocupando nosso pedestal de melhor série feita em 2024 até agora, enquanto esse Review é escrito).
Ah, tá certo! Te interessou, né? Já que você quer saber mais, chega junto que a gente aqui do Fliperama de Verdade vai te falar um pouquinho sobre o que é Fallout, o que esperar da série e é claro, o que achamos dessa nova obra da Amazon Prime Video.
Entre no clima, deixa a playlist tocando enquanto você lê!
Você chegou até aqui, então comecemos do início:
O que é Fallout?
Fallout é uma das maiores e mais premiadas franquias do mundo dos games (com um total de 9 jogos, entre lançamentos principais e derivados), concebida em sua essência como um grande jogo de RPG, assemelhando-se muito aos jogos de mesa e tabuleiro, se manteve viva por tempo suficiente para se transformar radicalmente ao longo dos últimos 27 anos, ganhando ainda mais fãs e espaço no mercado dos videogames. Principalmente após abraçar as mudanças radicais aplicadas a seus títulos e plataformas.
Para entender melhor isso, apresentamos um breve resumo do histórico (contextualizado) de lançamento dos jogos da franquia.
Aviso Importante! Se você já conhece a franquia Fallout ou simplesmente não está afim de se aprofundar um pouco mais nesse universo, pode pular toda essa contextualização e ir direto para as informações técnicas sobre a série do Prime Vídeo e descobrir o nosso veredito sobre Fallout. clicando AQUI.
Fallout: A Post-Nuclear Role-Playing Game
A concepção do primeiro jogo da franquia se deu na distante década de 1990 (mais precisamente no ano de 1997). Na época, seu idealizador (Tim Cain, um desenvolvedor de videogames, amplamente conhecido nos dias de hoje como criador, produtor e programador de Fallout: A Post-Nuclear Role-Playing Game enfrentava a limitação tecnológica do mercado de jogos para PC, que não permitia alcançar as façanhas gráficas dos dias atuais, além de lidar com uma verba modesta da empresa Desenvolvedora - Black Isle Studios. Por outro lado, Tim, teve a liberdade de criar e entregar um jogo como nenhum outro, sendo feito exatamente como ele queria que fosse: Um jogo de RPG isométrico, por turnos, rico em textos e material de leitura, com possibilidades abertas para evolução de personagem e diversos questionamentos ambientais e visões de futuro que não eram tão difundidos à época.
Fallout 2: A Post-Nuclear Role-Playing Game
De lá para cá, aquilo que era apenas mais um jogo de PC, se transformou em um fenômeno de vendas e demandava uma sequência, nem que fosse indireta, com uma nova história original.
Nascia Fallout 2: A Post-Nuclear Role-Playing Game já fora das mãos de Tim, que, tolhido de sua liberdade criativa, se afastou do projeto, dando a vez para Chris Avellone, que também era game designer e escritor de HQs. Na época, trabalhando para a Obsidian e sendo o responsável direto pelo lançamento e sucesso da sequência de Fallout.
Fallout Tactics: A Post-Nuclear Tactical Combat Game (derivado)
Algum tempo passou, os fãs demandavam uma sequência e surgiu um derivado de Fallout 2, chamado de Fallout Tactics: A Post-Nuclear Tactical Combat Game, também conhecido pelo nome de Fallout Tactics ou Fallout: Brotherhood of Steel, mas infelizmente, ao contrário de seus irmãos mais velhos nem de longe alcançou o mesmo sucesso de público e crítica, sendo praticamente esquecido como parte da franquia.
Fallout 3
Mais alguns anos se passaram e o universo de Fallout teve a maior e mais radical reviravolta que a franquia podia sequer imaginar. No auge de 2008, o mundo dos games experimentava o ápice dos jogos FPS (first person shooter), a outrora aclamada franquia de jogos isométricos abandonava uma de suas características mais marcantes para aproximar os horrores do mundo pós apocalíptico dos olhos de seus jogadores.
Nascia Fallout 3, que surgindo como mais um FPS (first person shooter) num horizonte já dominado por grandes títulos como Call of Duty: World at War, Dead Space, Far Cry 2 e outros que perduram até hoje.
No entanto, por mais diferente que fosse dos jogos anteriores (tal qual a mudança de gameplay vivenciada pelos fãs de GTA 2 quando se depararam com o GTA 3), a qualidade da entrega do produto de Todd Howard chefiando a equipe da Bethesda Softworks e da Zenimax Media foi de uma excelência tamanha, que não havia quem jogasse Fallout 3 e não gostasse do jogo. Já que finalmente o cenário ganhava a imersão que lhe faltava desde a distante década de 1990, uma característica que agradou muito os fãs antigos ao passo que ganhava mais fãs novos. Fallout 3 foi o grande responsável pelo crescimento da franquia, se transformando no monstro que é hoje em dia dentro do mundo dos games.
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Fallout: New Vegas (derivado)
Após o sucesso do terceiro jogo da série, tanto as desenvolvedoras quanto os fãs entenderam que o personagem principal do universo de Fallout não eram seus personagens icônicos, suas missões ora estranhas e ora controversas, mas sim o próprio cenário! Então, era mais do que esperado que o próximo jogo trouxesse um nível de liberdade nunca antes visto para trabalhar em qualquer local, qualquer história, qualquer missão dentro de uma timeline não linear, desde que, o final de um jogo não atrapalhasse ou conflitasse com o final de outro.
Dentro dessa premissa, em 2010 surgia o novo sucesso da franquia, Fallout: New Vegas (sendo até hoje aclamado como o melhor jogo da franquia). Dessa vez, o projeto voltava às mãos da Obsidian, sendo encabeçado outra vez por Chris Avellone e companhia, trazendo diversas mecânicas novas para o cenário, personagens únicos e colocando um tempero de velho oeste dentro de um jogo retro futurista e dieselpunk.
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Fallout 4
Mais alguns anos se passaram e chegamos à data de 10 de Novembro de 2015, justamente o dia de lançamento do premiadíssimo Fallout 4, quando a franquia volta às mãos de Todd Howard e sua equipe da Bethesda Softworks.
O jogo leva o protagonista novamente às Terras Arrasadas na forma de um produto de altíssima qualidade, visto que é o fruto de muita conversa com a comunidade gamer, Fallout 4 mostra que a desenvolvedora abraçou de vez, tudo aquilo que os fãs gostaram em Fallout: New Vegas, além de implementar algumas novidades e melhorias ao título.
Como curiosidade, fica o detalhe que, após seu lançamento (e premiações), é natural que boa parte da fanbase acredite que Fallout 4 é o melhor jogo da franquia até agora (disputando fortemente esse título com Fallout: New Vegas).
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Por falar em prêmios, das 31 indicações, Fallout 4 venceu apenas 6:
2016 Vencedor BAFTA Games Award - Best Game
2016 Indicado BAFTA Games Award - Best Music
2016 Indicado Empire Award - Best Video Game
2015 Indicado Best of E3 - Best Console Game
2015 Vencedor Best of E3 - Best of Show
2015 Vencedor Best of E3 - Best PC Game
2015 Vencedor Best of E3 - Best Role Playing Game
Por mais que seja óbvio, temos que dizer! Fallout 4 veio a público na forma de um jogo FPS (first person shooter, podendo alterar a câmera para ter a visão por cima do ombro do protagonista), entregando muito conteúdo, ganhando 6 DLCs de peso, conquistando uma legião de fãs, sem jamais perder sua essência de RPG de mundo aberto, onde as decisões tomadas dentro do jogo, afetam diretamente o andamento das missões.
Quanto às DLCs, foram “só” essas aqui:
Automatron
Foi a primeira DLC para Fallout 4, lançada em Março de 2016 que traz uma expansão da história, já que um misterioso mecânico liberou uma horda de robôs maléficos na Comunidade. Cabendo ao protagonista a missão de caçá-los, colher suas partes, construir e modificar seu próprio companheiro robótico para completar essa missão.
Wasteland Workshop
Foi o segundo add-on para o jogo, lançado em Abril de 2016 trazendo uma gama de novas possibilidades ao modo de construção, já que permite a criação de jaulas para capturar todo tipo de criaturas vivas, incluindo Raiders e até Deathclaws (e ainda colocá-los em arenas)!
Far Harbor
Foi a terceira DLC para Fallout 4 e o primeiro add-on com um cenário e história nova, sendo quase um Fallout 4.1 essa DLC foi lançada em Maio de 2016.
A expansão entra em contato com o jogador por meio de mais um caso na Agência de Detetives Velentine (Diamond City). Levando o protagonista a procurar por uma jovem mulher no meio de uma colônia secreta de Sintéticos.
Para isso, o jogo leva o personagem para um novo cenário (mapa novo), numa ilha chamada Far Harbor, com altos níveis de radiação e um ecossistema ainda mais feral, novas quests, novos recursos, assentamentos e é claro, novas armas e armaduras ainda mais poderosas.
Contraptions Workshop
É a quarta DLC de Fallout 4 e o segundo add-on de conteúdo, expandindo muito as possibilidades de melhoria dos assentamentos. Essa DLC foi lançada em 21 de Junho de 2016.
Vault-Tec Workshop
Consiste na quinta DLC para Fallout 4, sendo a terceira expansão de conteúdo, com um bônus especial de permitir um novo assentamento e algumas missões no mapa principal, já que permite a construção de uma Vault 100% personalizada. Essa DLC foi lançada em 26 de Julho de 2016.
Nuka-World
Essa é a sexta DLC para Fallout 4 e a terceira com missões extras e extensão da história, podendo inclusive elevar o patamar do jogo para Fallout 4.2. Visto que, nessa expansão, o protagonista vai até um parque temático que pode ser facilmente classificado como a cria demoníaca da Disney com a Coca-Cola (um lugar dividido em diversos sub-cenários), para resolver um problema, de repente se vê imerso num pesadelo dos Raiders, procurando novas armas, lutando contra novas criaturas e é claro, caçando e sendo caçado, enquanto se vê obrigado a escolher entre ser ou não ser uma Força Invasora. Essa DLC foi lançada em 29 de Agosto de 2016.
High Resolution Texture Pack
Foi a sétima grande expansão de Fallout 4. Sendo essa, a única exclusivamente dedicada a uma plataforma específica. No caso, essa expansão destinava-se "apenas" a melhorar graficamente a experiência de jogar Fallout 4 no PC. Essa DLC foi lançada em 6 de Fevereiro de 2017.
Fallout 76
Em 14 de novembro de 2018, vem a público o jogo mais atual da franquia, Fallout 76!
No entanto, como se tratava de atender à necessidade de dar continuidade ao gigante que foi (e ainda continua sendo) Fallout 4, a desenvolvedora decidiu inovar, optou trilhar o caminho que muitas outras franquias estavam seguindo: Lançar um jogo Multiplayer Online.
Apesar da enorme contribuição que trouxe para o já imenso lore do universo de Fallout, a novidade online se viu sendo (em igual proporção) o maior erro da franquia.
Segundo a fanbase, não faltaram motivos para o fracasso de Fallout 76, já que a desenvolvedora entregou um jogo online cheio de problemas, erros, falta de elementos essenciais à imersão do jogador e perdendo muito da alma da franquia. Sendo inevitável se ver padecendo do mesmo mal que afetou um de seus irmãos mais velhos, o distante Fallout Tactics.
Mesmo assim, até hoje vemos a Bethesda lançar conteúdo para Fallout 76 na forma de 18 atualizações e expansões (em sua maioria gratuitas) incorporadas automaticamente ao game, sendo que estamos prestes a receber sua 19ª novidade: Skyline Valley (prevista para Junho de 2024).
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A adaptação crossmedia
Vendo a idade e o tamanho dessa franquia cheia de jogos, derivados, DLCs e o engajamento histórico das desenvolvedoras e sua fanbase, não é nem um pouco estranho que a Amazon (e seu dinheiro infinito) enxergue uma oportunidade gigantesca para criar algo que ficaria para a história das adaptações.
E assim surge uma inesperada e bem-vinda parceria junto à Bethesda (atual desenvolvedora dos games dessa franquia) visando cruzar a fronteira de uma nova mídia, cujo objetivo resumia-se em expandir o conteúdo do mundo dos games, invadir o universo das atrações audiovisuais e atingir um novo nível de arrebatamento de fãs (e possivelmente melhorar as vendas dos jogos).
Conhecendo o plano de fundo para entender a série.
Imagine um mundo (como o nosso), vivendo o auge da década de 1950.
Adicione a isso todos os detalhes que você puder lembrar sobre as relações das pessoas (daquela época) com suas roupas costumes, o poder dos uniformes, a cultura das revistas e almanaques, a era de ouro dos quadrinhos dos super-herois, o boom das novelas e programas de rádio, as marcantes músicas de época, o comportamento padrão dos cavalheiros, suas damas que eram as donas de casa perfeitas, a família tradicional dos anos 1950, o saudosismo pelas aventuras do velho oeste, o sentimento hiper nacionalista norte americano em relação à superioridade de seu exército, a propaganda tão marcante no bom e velho estilo do Tio Sam apontando o dedo e dizendo que quer você, por fim e não menos importante, o fantasma de uma nova Guerra Mundial.
Então, Pensou? Ótimo! Agora vamos ao tempero dessa salada.
Paralelo a tudo isso, o mundo de Fallout experimenta nada menos que o auge da evolução humana, vivendo imerso numa sociedade retrofuturista onde as pessoas possuem robôs autônomos servindo como auxiliares do dia a dia, poderosos guardas ou mesmo assassinos de guerra. Adicione a esse cenário, belíssimos carros inspirados em modelos como o Cadillac Eldorado (1959), o Buick Super (1951), o Mercury Coupe 2 Portas (1951) e diversos outros. No entanto, salvo algumas diferenças de design, os modelos do mundo de Fallout eram todos movidos a energia nuclear...
Na verdade, quase tudo nesse cenário é movido a radiação. Incluindo várias das armas e armaduras dos militares e acredite se quiser, até mesmo alguns alimentos. Preocupante, né?
Para deixar a "coisa" ainda mais assustadora, o mundo vive parametrizado pelas ações e decisões de gigantescas corporações multinacionais responsáveis por praticamente todas as grandes realizações e revoluções tecnológicas como montadoras de veículos, montadoras de robôs, farmácia, medicina geneticista, petroleiras, produção em massa de alimentos enlatados e é claro, a construção de abrigos anti-bombas chamados Vaults (é ai que a brincadeira começa a ficar boa). Agora, finalizando a ambientação desse mundo, faça apenas mais 1 coisa:
Execute Order 66!
Opa, não é isso não, péra aí.
Plot errado!
Voltando...
Em Fallout, todo esse mundo denso, rico, detalhado e repleto de informações é acometido sem qualquer aviso prévio pelo temido apocalipse nuclear. Isso mesmo! De uma hora para outra, de repente, uma chuva de bombas atômicas destrói o mundo inteiro em apenas 2 horas. Você acha que acabou?
Não mesmo! Está só começando.
Pouco antes das bombas caírem (no ainda distante ano de 2077) uma pequena parcela da população humana conseguiu se abrigar em aproximadamente 122 Vaults construídas ao longo dos Estados Unidos (via de regra, as Vaults eram cofres subterrâneos, construídos dentro de montanhas e teoricamente à prova de radiação) - Segundo as propagandas da época, uma Vault era o lugar perfeito para aguardar em segurança pelo fim do inverno nuclear, até que finalmente fosse seguro retornar à superfície para recomeçar a civilização.
Com o “fim” da ambientação, vem o início da bagaceira!
Alguns séculos passam após o cataclismo (você leu certo: Séculos!) e algo acontece em alguma dessas Vaults (isso mesmo! Cada jogo é ambientado numa Vault distinta, logo, não poderia ser diferente com a série) - Normalmente esse problema é complexo ou grande demais para que os habitantes das Vaults consigam resolver rápida e internamente.
Esse ocorrido escala para outro nível, demanda uma decisão e uma ação drástica que, SEMPRE leva um de seus habitantes (aquele que será o personagem do jogador) a sair de seu lar, até então seguro, para se aventurar nas Terras Arrasadas em busca da solução para o problema que se abateu sobre sua Vault.
Sabemos que parece ser muita coisa (e realmente é, já que a franquia tem mais de 20 anos), mas tanto no caso do game design quanto com relação ao roteiro da série, ambos explicam TUDO ISSO de maneira eficiente, facilitando MUITO o entendimento desse gigantesco lore.
Importante! Vale destacar que, no caso dos jogos, isso fica um pouco mais complicado, já que um jogo não se conecta com o outro e suas respectivas histórias não possuem qualquer continuidade ou correlação.
Nos jogos, tudo isso ocorre, o protagonista deixa sua Vault, vai para as Terras Arruinadas, mergulha numa existência miserável de lutas injustas, causas diversas, tiroteios frenéticos contra humanos e robôs de todo tipo, caça e fuga de animais mutantes, monstros inexplicáveis, zumbis radioativos e até mesmo alienígenas.
Depois de ambientados a esse estranho mundo novo, vamos às tecnicidades que realmente interessam.
A série live action foi anunciada ainda em 2022, teve seu primeiro trailer revelado em 2023, tendo sua estreia no Amazon Prime Video no dia 12 de abril de 2024, caindo como uma bomba atômica no mundo do entretenimento via streaming.
Fallout (live action series) é criação da dupla Geneva Robertson-Dworet e Graham Wagner, sendo produto direto de um roteiro muito bem adaptado, trazendo uma história 100% original a pedido de ninguém menos que o próprio Todd Howard da Bethesda. Sendo assim, a série ainda nem tinha nascido e já contava com uma equipe extremamente capaz e experiente o suficiente para criar um material fidedigno à franquia de jogos. São eles (os roteiristas):
Depois de uma equipe dessas e vendo a reação do público frente a outras adaptações de games, a Amazon e a Bethesda não poderiam deixar qualquer pessoa dirigir essa atração. Então, montaram um time de diretores que não deixa absolutamente nada a desejar (até porque também são gamers declarados)!
Jonathan Nolan (Westworld, Interestelar, Batman - O Cavaleiro das Trevas, O Grande Truque);
Clare Kilner (A Casa do Dragão, O Alienista, O Expresso do Amanhã);
Frederick E.O. Toye (The boys, Watchmen, A lista Terminal e Xógun);
Daniel Gray Longino (The Chair, O Monstro do Monstro de Frankenstein);
Wayne Yip (Anéis de Poder, A Roda do Tempo e Doctor Who);
Quanto ao elenco da série, tendo em vista que a atração seria 100% original, não precisava se prender a nomes famosos da indústria do cinema (apesar de que nós do Fliperama de Verdade achamos que pelo menos uns 2 nomes ajudariam a aumentar o hype da obra).
O fato é que Fallout traz diversos nomes de atores de carreira, iniciantes e outros que não víamos há algum tempo. Entre eles, destacamos aqueles que consideramos mais importantes para o andamento da trama. Quanto a todos os outros, recomendamos acessar o link do IMDB para ter acesso a todas as informações técnicas sobre a série, incluindo o elenco.
Segue a lista:
Ella Purnell (Lucy MacLean);
Aaron Moten (Maximus);
Walton Goggins (Cooper Howard);
Moises Arias (Norm MacLean);
Leslie Uggams (Betty Pearson);
Finalmente! Vamos ao veredito.
Embora o início desse review deixe mais do que claro o que achamos da série, podemos afirmar com certa margem de segurança que, existe um número muito grande pessoas que concorda com a gente, já que o Tomatômetro estava marcando:
Fresh score: 94% Average Tomatometer
Fresh audience score: 88% Average. (no momento em que o review era escrito)
Audience Score tem muitas coisas nas entrelinhas que precisam ser faladas. Portanto, em resposta ao interesse puro e simples em saber se a série vale a pena, adiantamos que SIM.
Fallout entrega à audiência "apenas" 8 episódios que (além de terem tudo a ver com seus respectivos títulos) valem cada segundo que você se dedicar a eles:
T1.E1 - The End / O Fim (01 hora e 14 minutos);
T1.E2 - The Target / O Alvo (01 hora e 05 minutos);
T1.E3 - The Head / A Cabeça (57 minutos);
T1.E4 - The Ghouls / Os Necróticos (49 minutos);
T1.E5 - The Past / O Passado (45 minutos);
T1.E6 - The Trap / A Armadilha (01 hora);
T1.E7 - The Radio / O Rádio (01 hora e 1 minuto);
T1.E8 - The Beginning / O Início (01 hora e 2 minutos);
Adiantamos ainda que, é muito provável que você chegue ao fim da primeira temporada querendo mais episódios de Fallout e, caso você seja gamer e ainda não tenha jogado nenhum dos jogos, temos (quase) certeza que você vai terminar de assistir e querer resolver isso!
Se for esse o caso, se você não conhece nada desse universo, recomendamos que você comece sua imersão pelo Fallout 4 ou o Fallout: New Vegas.
Mas se você é daqueles que não vive sem uma jogatina online e ainda quer experimentar um pouco do que é o universo de Fallout, então vai logo de Fallout 76 mesmo. Abaixo, link para o trailer de cada um dos 3 jogos:
Trailer de Fallout 4
Trailer de Fallout: New Vegas
Trailer de Fallout 76
Continuando…
Como incentivo a assistir à série, destacamos que, do mesmo modo que os jogos não exigem uma experiência anterior, ou seja, não é necessário jogar o Fallout 3 antes de jogar o Fallout 4, assim é a série!
Então, qualquer pessoa pode assistir (lembrando de respeitar a classificação indicativa) e entender tudo que acontece na série sem ter jogado nenhum dos jogos!
Por outro lado...
Pra quem é fã da franquia e conhece um pouco de tudo aquilo que falamos lá no começo do review, jogou 1 ou mais jogos (particularmente os 2 últimos) garantimos que receberão um presente ao assistir Fallout. Não é exagero dizer que a produção teve um cuidado especial para proporcionar um deleite audiovisual, entregando uma verdadeira caça aos easter eggs.
Ah, você duvida! Então lá vai... A série entrega tudo no lugar.
As cores certas, os cenários adequados, toda a caracterização da época, figurino condizente com a obra original, uma fotografia digna de cinema, cenas amplas que contrastam o ambiente claustrofóbico das Vaults contra esmagadora imensidão desolada das Terras Arruinadas, respeitam os tons de inocência e ingenuidade, usam da comédia pastelão, aplicam violência explícita e horror gore na medida exata, costurando tudo isso com uma sonorização primorosa!
Aliás, destacamos que, a trilha sonora de Fallout foi um acerto gigante ao respeitar e manter uma das características mais marcantes dessa franquia: As músicas de época.
Por isso tudo, nós da equipe Fliperama de Verdade cravamos sem qualquer piedade que essa nova série do Amazon Prime Video...
Venha conhecer o Insert Coin Cast, produzido pelo Fliperama de Verdade e convidados:
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