Review Dune: Awakening (Beta)
- Kleyner Kopavnick
- 23 de mai.
- 7 min de leitura
Dune Awakening é um MMO de Sobrevivência que nos faz sentir como é estar em Arrakis!

Galera, vistam o destiltraje – aquela roupa Fremen que recicla água do corpo, tipo um camelbak sci-fi – e invoquem o Muad’Dib, o messias de Dune que guia os nativos de Arrakis! Dune: Awakening, o MMO de sobrevivência da Funcom, tá chegando em 10 de junho de 2025 pra te jogar nas dunas ardentes do planeta mais perigoso da galáxia. Nosso parça KOPA, do canal RPG Taverna e Fliperama de Verdade, pegou uma chave pro beta global (9 a 12 de maio de 2025) e mergulhou de cabeça no Ato 1. Ele não terminou o ato, porque ficou vidrado explorando Arrakis, coletando recursos, craftando e construindo, tipo um No Man’s Sky com vermes do tamanho de um estádio de futebol. Inspirado nos livros de Frank Herbert e nos filmes do Denis Villeneuve, o jogo mistura coleta, pesquisa, criação, exploração, luta, co-op e sobrevivência hardcore – pensa em Conan Exiles com naves espaciais e Shai-Hulud, o verme gigante que engole tudo. É o MMO dos sonhos ou uma miragem nas areias?
“A Voz ordena: Se liga no Trailer e bora pro review!”
Trailer Oficial
Tecnicidades
Dune: Awakening é um survival MMO que te larga no coração de Arrakis, onde a especiaria – o recurso mais valioso do universo, tipo o unobtainium de Avatar – manda no rolê. KOPA criou um espadachim de Chusuk, um planeta de músicos refinados, pra testar se o jogo captava o choque cultural de vir de um lugar verde como Caladan (planeta natal da família Atreides) pras dunas áridas de Arrakis. Spoiler: esse contraste não rolou no beta, pelo menos não que ele tenha sentido. A criação de personagem é integrada, com escolha de origem (Chusuk, Caladan, etc.) e profissão. KOPA foi de espadachim por achar que aumentava as chances de sobreviver, mas nada impede de escolher Mentat (os “computadores humanos” de Dune, mestres em cálculos) ou Bene Gesserit (freiras místicas com poderes psíquicos). A customização é sólida, com texturas na Unreal Engine 5 que fazem cada ruga brilhar, mas não é um Cyberpunk 2077 de opções.

O tutorial não é obrigatório, mas é tipo o mapa de Elden Ring pra um novato: pule, e você tá ferrado, especialmente se nunca jogou survivals ou não manja de Dune. Ele começa com um CGI irado da Reverenda Madre, uma Bene Gesserit que usa “A Voz” (um comando hipnótico) e a Gom Jabbar (uma agulha letal que testa sua humanidade), direto dos filmes do Villeneuve. Mas o jogo de verdade só engrena após sua nave levar um tiro de bazuca e cair em Arrakis. Aí, é você contra o deserto. O gameplay gira em coletar recursos (tipos diferentes de minérios, sucatas metálicas como ferro e aço, plantas para criar tecido ou beber água) pra craftar facas, curas, tecnologias diversas, casas e até ornitópteros, aquelas naves-libélula dos filmes recentes de Dune. Como se isso não fosse B.O. suficiente, você ainda precisa gerenciar suas barras de hidratação (sem água, morre), insolação (tome sol demais e você morre), vida, stamina (essencial pra correr, escalar rochas ou lutar, especialmente fugindo de um Shai-Hulud) e vibração (movimentos repetitivos atraem o verme de areia que, além de surgir do nada, tem uma boca do tamanho de um estádio de futebol).

Para o tipo de jogo, sua proposta e é claro, seu desenvolvimento, podemos dizer que o combate ficou muito bonito, mas ainda falta peso. Os golpes, sejam básicos ou com “força psíquica” (uma vibe Jedi de Dune), são coreografados com sucesso na Unreal Engine 5, mas parecem mais uma dança do que algo mais brutal. Infelizmente não deu para sentir o impacto de uma luta de espadas. Quando a coisa vai para o combate a distância, fica menos estranho, até porque a mira é 100% baseada na precisão do jogador. Isso mesmo, não tem mecânica de travamento de mira ou de um alvo de modo geral, bem diferente de jogos como New World.

A movimentação tem bugs: personagens “flutuam” ao coletar itens ou ficam presos em escaladas infinitas, mesmo no topo, virando alvo fácil pra inimigos. KOPA levou uns tiros por causa disso! O co-op parece essencial pelos trailers da Funcom, mas, em Dune, onde Grandes Casas como Atreides e Harkonnen vivem de intrigas e traições, fica a dúvida: será que o jogo vai trazer essa profundidade política ou só sobrevivência básica? Só o lançamento (e uns patches bem mais pra frente) vai dizer. A ambientação é um espetáculo: dunas infinitas, rochas seguras (algumas grandes formações rochosas que funcionam como ilhas contra vermes) e é claro, as imensas e quase intermináveis tempestades de areia que assolam a superfície de Arrakis.
E olha que o jogo começa com "apenas" 2 missões básicas: Ache os Fremen e acorde o Adormecido (seja lá o que isso quer dizer).
Links para Referências
Ainda não tem página no IMDB – normal, o jogo nem lançou, mas quem sabe no futuro?
Enquanto isso, se liga nos links pra ajudar a sentir a especiaria fluir:
Aceitação do Público
Vimos pela internet que o beta de Dune: Awakening causou um rebuliço, com 20 a 25 horas do Ato 1 liberadas pra milhares de jogadores sem NDA, o que gerou streams e posts no X aos montes. A galera tá hypada com os visuais e a narrativa, comparando a imersão a No Man’s Sky com um toque de Conan Exiles. Mas nem tudo é especiaria: alguns reclamaram do combate “janky”, da movimentação bugada e da dificuldade pra jogar solo, dizendo que é hardcore demais pra casuais.
KOPA resumiu: “É um colírio pros olhos, mas exige paciência e um Sietch de amigos.”
Pra quem curte survivals como Valheim ou Ark, o potencial é grande, mas o Early Access ainda precisa de polimento pra não virar um Anthem do deserto.
Sonorização
A trilha sonora é um Sietch em festa, com batidas épicas que ecoam os filmes do Villeneuve, cheias de misticismo e tensão, tipo Destiny 2 encontra Dune: Part Two. Pra curtir de verdade, bote um fone de ouvido de qualidade – a imersão é outra! Os efeitos sonoros são um show: o rugido do Shai-Hulud te faz pular da cadeira, e o vento nas dunas parece soprar areia no seu setup. A dublagem da Reverenda Madre, com sua “Voz” autoritária, é de gelar, e os Fremen nas missões mandam pérolas como “A especiaria deve fluir!”. O único defeito? Os sons de combate, como o grind básico, são repetitivos, tipo farmar em Diablo IV por horas. Apesar disso, a qualidade da trilha e dos efeitos tá beirando o impecável – tá longe de ser um ponto negativo. A OST oficial ainda não tá no Spotify, mas pra entrar no clima, confira as trilhas dos filmes:

Spotify - OST Dune: Part 1;
Spotify - OST Dune: Part 2;
Quer um fone pra ouvir o chamado do Shai-Hulud? Confere nosso link afiliado na Amazon
Veredito
A Equipe Fliperama de Verdade tá apaixonada por Dune: Awakening, mas com um pé no Sietch. O visual é de explodir a cabeça – dunas, bases, ornitópteros são como jogar Starfield com a direção de arte do Villeneuve. KOPA pirou desde a abertura do game! Criar um espadachim de Chusuk e enfrentar a Gom Jabbar da Reverenda Madre dando uma de Paul Atreides foi só um gostinho de Dune. Um gostinho que te empurra a querer mais! O co-op brilha: grindar recursos, construir um Sietch com amigos e fugir do Shai-Hulud é viciante, tipo Valheim com vermes gigantes. Dá pra jogar tranquilamente sem um squad, mas você será o homem das cavernas vivendo na sociedade medieval – o nível de diferença tecnológica, equipamentos e preparo pode ser a ruína pra um solo-player. O combate é duro como rocha de Arrakis – os golpes são repetitivos, e os bugs gráficos (personagens flutuando, coleta bugada) são tipo Fallout 76 no lançamento. O beta mostrou um potencial enorme, mas a Funcom precisa polir o gameplay pra justificar a pré-venda. Afinal de contas, a edição padrão está saindo por arenosos R$ 179,00, enquanto as versões Deluxe e Ultimate estão custando o valor de água no deserto! Sendo vendidas a R$ 259,99 e R$ 339,99 respectivamente. Claro que a gente nem precisa dizer que essas são as versões criadas para os fãs hardcore de Dune de Frank Herbert e é claro, dos filmes do Villeneuve, né?
Isso porque, analisando de modo prático, a única vantagem que essas versões vitaminadas de Dune: Awakening proporcionam são: o acesso antecipado de cinco dias à data de lançamento do jogo, permitindo que esses compradores comecem a jogar no dia 05 de junho e é claro, os bons e velhos itens cosméticos que inundam essas versões no mundo dos games.
Para quem, curte colecionar essas coisas, são itens únicos que, basicamente, servem para ostentar em Arrakis - Resumindo a obra: Pra fãs, é um Sietch cheio de especiaria; pra novatos, é um deserto que exige paciência.
Nota Final
Com base no visual estonteante, na imersão digna de Muad’Dib e nos perrengues do beta, Dune: Awakening é um (quase) MMO que te faz sentir o peso de Arrakis, mas precisa de uns patches pra virar a “especiaria” dos survivals. Como diria um Fremen, “Que o Shai-Hulud nos guie, mas com um hotfix antes!”
Sendo assim, a Equipe Fliperama de Verdade deixa esse gostinho arenoso de Arrakis para trás com uma nota que acreditamos ser muito adequada ao game, já que pra nós...

Recados Importantes...
EVENTOS
A Equipe do Fliperama de Verdade vem produzindo vários torneios/campeonatos para promover o cenário competitivo do Distrito Federal e Região. Querem conhecer um pouco, acessem os confrontos no nosso canal do YouTube:
APOIO PARA MELHORAR O CONTEÚDO:
E se você já está pensando em adquirir algum produto geek ou nerd na Amazon, não deixe de usar o nosso link de vendedor afiliado! Assim, além de receber um atendimento exclusivo e personalizado, você ainda nos ajuda a continuar produzindo conteúdo de qualidade para você:
PODCASTS
Para os interessados de plantão, no nosso 16º Episódio do Insert Coin Cast, falamos sobre Invocação do Mal 3. E para essa conversa juntamos a Equipe Fliperama de Verdade e a Larissa e Fernando do Criptacast do Zona Sombria:
Comentários